Queimação no estômago
A ardência no estômago é algo freqüente na população hoje em dia e se caracteriza por dores na região do estomago e do peite. O número de pessoas com sintomas de queimação no estômago tem crescido muito nos últimos anos e grande parte disso é devido a hábitos alimentares ruins. No Brasil, pesquisas apontam que cerca de 13% da população nacional apresentem sintomas de 1-3 vezes por semana. No mundo , estima-se que 16% apresentem queimação semanalmente.
O motivo principal da queimação no estômago é o aumento da produção de ácido gástrico e refluxo para o tubo esofágico. Nesse quadro, podem ser separados 3 grupos de pacientes: aqueles com dispepsia (dificuldade para digerir alimentos), pacientes com gastrite aguda, pacientes com gastrite crônica e pacientes com doença do refluxo gastresofágico. Algumas pessoas como obesos e fumantes também têm risco de terem os sintomas.
Basicamente a ardência no estômago se dá por por dores na região esternal e uma forte sensação de ardência. O diagnóstico é feito através da história clínica do paciente com exames clínicos mais detalhados para se verificar outras doenças. Complicações associadas incluem o aparecimento de úlceras e alterações da mucosa esofagiana.
O que é realmente a queimação do estomago
A queimação no estômago é uma doença crônica e pode parecer uma das formas da gastrite. Essa doença é comum entre a população, entretanto, quando os sintomas tornam-se muito freqüentes, o paciente pode estar tendo o que se chama de doença do refluxo gastresofágico. É sempre importante ficar alerta aos sintomas, pois eles podem estar mascarando algo mais grave.
Estatísticas queimação no estômago
A queimação no estômago é um problema relativamente comum e sua aparição tem aumentado nos últimos anos. Parte disso desse aumento é devido aos hábitos de vida, mais precisamente os hábitos alimentares que as pessoas têm vivido que contribuem para a doença.
As estatísticas sobre a doença ainda são incertas, mas estima-se que 7% da população mundial apresentem queimação no estômago ou azia diariamente, 15% semanalmente e 50% mensalmente.
Causas da queimação do estômago
Alguns dos motivos da queimação do estômago e da gastrite são essas:
– uma alimentação não muito saudável (alimentos muito ácidos, gordurosos, temperados, consistentes, excesso de álcool…);
– Uma bactéria: Helicobacter pylori, que provoca inflamação gástrica.
Em 16 de junho de 1984, dois pesquisadores australianos Barry Marshall e Robin Warren demonstraram em um estudo que o estômago estava colonizado por bactérias (H. pylori), esta descoberta abriu a porta para uma nova terapia para a azia, o uso de antibióticos.
Esta descoberta revolucionária foi premiada em 2005, com o Prêmio Nobel de Medicina.
Sabendo-se que o câncer de estômago é parcialmente causado por H. pylori, o tratamento de vários casos de queimação no estômago com antibióticos mudou radicalmente a medicina, reduzindo a incidência de câncer de estômago;
– Estresse e/ou outros problemas psicológicos: o aparelho digestivo contém mais células nervosas que o cérebro! Com isso, uma relação entre o sistema nervoso e o digestivo é uma realidade que o paciente e o médico devem saber. Através do tratamento do estresse, é possível, em alguns casos, diminuir fortemente a queimação do estômago;
– em muitos casos uso de medicamentos irritantes para o estômago como alguns antiinflamatórios não esteroidais = AINES (ácido acetilsalicílico, ibuprofeno, diclofenac,…) ou antiinflamatórios esteroidais (cortisona,…).
Estes medicamentos podem irritar a mucosa gástrica e com isso provocar úlceras e queimação do estômago. Inúmeras outras classes de medicamentos também podem desencadear complicações gastrointestinais.
– uma hérnia hiatal
Tipos de risco queimação no estômago
A queimação no estômago prejudica muitos tipos de paciente. Dentre eles, os mais comuns são aqueles com uma má alimentação ou com alto consumo de determinados alimentos. Alguns desses alimentos são:
– Refrigerantes
– Frutas cítricas, como limão, laranja e tangerina
– Alimentos muito gordurosos e frituras
– Café e alimentos com cafeína
– Condimentos, vinagres, temperos e molhos, como gengibre, molho inglês, dentre outros
– Pimentas e pimentões
Pessoas com gastrite e doença do refluxo gastresofágico apresentam diariamente episódios de queimação no estômago.
Além da alimentação, outros tipos de risco para ocorrer queimação do estômago são:
– Tabagistas
– Pacientes obesos
– Pacientes com hérnia de hiato
– Pacientes grávidas, uma vez que há compressão e relaxamento do esfíncter esofagiano
– Pacientes com síndrome de Zollinger-Ellison
Sintomas de queimação do estômago
Os sintomas da ardência no estômago acontece devido ao refluxo do conteúdo gástrico que sobe de volta para o esôfago.
.
– A ardência do estômago provoca uma sensação de calor no peito, as dores ocorrem em geral, atrás do esterno e sobem até a garganta (na região do esôfago). É comum sentir um gosto amargo ou ácido na boca. A queimação pode estar associada a um refluxo gástrico e a uma tosse. Os sintomas ficam geralmente mais intensos após uma refeição.
Ressaltamos que uma queimação do estômago ocasional ou de curta duração (3 a 4 semanas) pode ser tratada com auto-medicação, no entanto, se os sintomas forem mais intensos e prolongados, será necessário agendar uma consulta médica. No pior dos casos, pode haver riscos de hemorragias e câncer.
– A gastrite pode ser traduzida por sintomas de queimação do estômago, forte dor, diarréias e espasmos. Procure um especialista da área de saúde para obter mais informações.
Tratamento para quem sofre com esse mau
Existem diferentes tipos de medicamentos para tratar a ardência do estômago, como os antiácidos que podem ser adquiridos sem prescrição médica. Destacamos três tipos de antiácidos: os antiácidos aniônicos, os catiônicos e os complexos. Existem também outros medicamentos à venda sob prescrição médica:
1. Medicamentos à venda sem prescrição médica
– para a posologia, peça conselhos ao seu farmacêutico (em geral esses remédios devem ser tomados cerca de uma hora após a refeição).– os medicamentos antiácidos devem ser tomados ocasionalmente ou por um curto período (3 a 4 semanas)
– atenção ao risco de interações dos antiácidos com outros medicamentos (ferro, antibióticos como as tetraciclinas,..), o ideal é deixar um intervalo de duas horas entre os medicamentos.
– em geral, o efeito dos antiácidos (ex: a base de sais de magnésio, cálcio ou alumínio) começa aproximadamente 10 minutos depois da ingestão e tem duração de 30 a 60 min.
2. Antiácidos aniônicos
Esta classe de antiácidos neutraliza a acidez do estômago.
– Bicarbonato de sódio, esta preparação à venda em sachês não deve ser utilizada em excesso, pois ela pode provocar inchaços e hipertensão. Existe um risco associado à esta preparação que é o de ocorrer um efeito contrário, aumentando assim a acidez .
– carbonato de cálcio (CaCO3), não deve ser utilizado por um tempo prolongado, atenção ao risco de hipercalcemia.
3. Antiácidos catiônicos
Estes medicamentos ou moléculas também neutralizam a acidez do estômago e depositam uma película antiácida sobre a mucosa do estômago.
– hidróxido de magnésio (Mg(OH)2), deve ser utilizado com moderação. Atenção ao efeito laxante do magnésio!
– hidróxido de alumínio (Al(OH)3), deve ser utilizado com moderação. Atenção ao efeito constipante do alumínio.
– alumínio e magnésio (por ex. em Maalox, Gelusil,…)
4. Antiácidos – complexos
Estes medicamentos ou moléculas também neutralizam a acidez no estômago e formam uma camada protetora na mucosa do estômago.
– magaldrato, deve ser utilizado com moderação
– sucralfato, deve ser utilizado com moderação, medicamento que não contém álcool.
5. Medicamentos à venda sob prescrição médica
6. Antagonistas dos receptores H2 de histamina
Moléculas – Princípios ativos
– ranitidina
– cimetidina
7. Inibidores da bomba de próton
Estes medicamentos agem na bomba de próton das células parietais do estômago e são indicados contra as úlceras do estômago. Estas moléculas são bastante associadas a um antibiótico que age sobre o Helicobacter Pylori, uma bactéria que provoca úlceras.
Moléculas – Princípios ativos
– esomeprazol
– pantoprazol
– lansoprazol
Mesmo esses medicamento trazerem um certo alívio por um tempo eles causam diversos problemas
em nossa saúde. Os efeitos colaterais são muitos.
Para conhecer um tratamento para azia, gastrite e refluxo totalmente natural e seguro conheça o método vencendo a azia. Está mudando a vida das pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário